sábado, 15 de outubro de 2011

Pais abandonam criança com Síndrome de Down em hospital no Humaitá


RIO - Ele nasceu há pouco mais de uma semana, na Clínica São José, no Humaitá, e passou o Dia das Crianças sozinho, numa UTI neonatal. Portador da Síndrome de Down, o bebê tem complicações cardíacas e luta para sobreviver. Seu drama, que vem comovendo médicos e enfermeiros do hospital, tem ainda um ingrediente familiar.

Semelhante à história contada por Manoel Carlos na novela "Páginas da vida", o bebê foi deixado pelos pais logo após o nascimento. Na clínica, o caso tem sido tratado com discrição, já que corre em segredo de Justiça, na 1ª Vara da Infância.

O futuro dele está agora nas mãos da equipe médica que o acompanha e da juíza Ivone Caetano, titular da 1ª Vara. Em situações como essa, a Justiça pode encaminhar a criança para adoção, e os pais poderão responder por abandono de incapaz, crime cuja pena pode ser de até seis anos de prisão. Para o advogado Antônio Sérgio Pereira Gonçalves, especialista em direto de família, é pouco provável que os pais consigam ter de volta o bebê, caso se arrependam:

- A meu ver, já houve um crime. Está consumado. A Justiça não costuma considerar um possível arrependimento dos pais.

Em "Páginas da vida", a personagem vivida pela atriz Lilia Cabral abandona a neta no hospital ao saber que ela tem Down. A menina é adotada pela pediatra Helena (Regina Duarte).

O Globo

Após explosão, 150 entram em prédio para retirar objetos no Rio


Após a autorização da Defesa Civil do Rio, 150 pessoas entraram nesta sexta-feira no edifício Riqueza --onde houve uma explosão nesta quinta-feira (13)-- para retirar documentos e pertences. O acidente, em um restaurante no centro da cidade, causou três mortes e deixou 17 pessoas feridas --três estão em estado grave.
Funcionários e donos de estabelecimentos subiram acompanhados de agentes da prefeitura. Na quinta, 66 pessoas já haviam entrado no edifício.

O laudo do IC (Instituto de Criminalística) sobre as causas da explosão deve sair em 15 dias, segundo o subsecretário da Defesa Civil Municipal, Márcio Motta. Ele explicou que a rua do restaurante, entre a rua da Carioca e a avenida Visconde do Rio Branco, ficará interditada por tempo indeterminado até que seja finalizado o trabalho da perícia e a limpeza do local destruído.
Segundo a polícia, um vazamento de gás durante toda a quarta-feira, feriado, provocou o acidente. Os policiais investigam se a explosão ocorreu no momento em que um homem acendeu um cigarro.

VIZINHO
Ao lado do prédio onde houve a explosão, o dono do Bilhar Guanabara --que funciona desde 1936 no local-- calcula um prejuízo de aproximadamente R$ 5.000. "Isso foi um vendaval que bateu aqui", diz José Moreira, 70 anos

O estabelecimento já trocou 200 vidros do espaço, mas decidiu não abrir hoje e amanhã em respeito às vítimas do acidente. Das 24 portas de vidro metade teve os trincos destruídos com o impacto da explosão. Azulejos antigos e outros espelhos internos também estão quebrados.

O bilhar ocupa os dois primeiros andares do edifício onde moram outras 32 famílias. O prédio e o hotel vizinhos ao restaurante em que aconteceu a explosão não foram interditados.

Folha OnLine

Polícia acaba com festa na casa de Vágner Love


RIO - A Polícia Civil acabou com uma festa rave na casa do jogador de futebol Vágner Love, no início da madrugada deste sábado. Duas pessoas terminaram presas por servirem bebida alcoólicas para menores. A festa foi organizada pelo enteado do jogador e outros três amigos, todos com menos de 18 anos. Segundo os amigos do enteado de Vágner Love, quando a polícia chegou ao local, o rapaz abandonou o lugar. A festa aconteceu no condomínio Vargem Alegre, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande. No residencial, onde há várias casas de luxo, também existe uma casa de repouso para idosos.

Segundo a delegada titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Adriana Belém, a polícia e a Vara da Infância e da Juventude da Capital já tinham informações sobre a festa. Além de receberem denúncias dos moradores da região. As duas instituições organizaram uma operação conjunta.

Policiais civis entraram disfarçados na Royal Ibiza, como foi batizado o evento, às 22h, horário de início da festa. Por volta de meia-noite, quando haviam cerca de 800 pessoas no local, entre elas crianças de 12 anos, as luzes foram acessas, a música desligada e a festa encerrada. A maioria dos presentes eram menores de idade e consumiam bebidas alcoólicas. Os agentes fizeram buscas pela residência e não encontraram drogas. Nenhum maior de idade se responsabilizou pela festa. Atualmente o jogador mora na Rússia, onde joga. Quem mora na casa onde aconteceu a festa é sua ex-esposa, Martha Love.

- Não é só pelos menores estarem bebendo. Essa festa não podiam acontecer de nenhuma maneira pois não tem autorização. Aqui é um condomínio residencial e ao lado tem uma clínica de repouso - contou a delegada.

Os dois presos são maiores de idade e eram os responsáveis pelo bar. Eles assumiram que serviram bebidas à menores, desrespeitando assim, o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os menores foram liberados com a presença dos responsáveis. Os demais foram encaminhados para a delegacia. De acordo com Adriana Belém, Vágner Love, sua ex-mulher Martha Love e os pais dos outros organizadores podem ser indiciados, já que seus filhos são menores de idade e foi comprovado que era uma atividade laborativa, pois os ingressos foram cobrados. O nome dos quatro organizadores estava nos panfletos e convites.

Os ingressos custaram entre R$10 e R$40. A expectativa era que até 1.500 pessoas comparecessem ao evento. Os presentes tinham direito a bebida liberada, entre elas "drink's afrodisíacos e energéticos", como estava descrito na propaganda da festa espalhada por panfletos e também na internet.

O Globo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Unicef: um terço de crianças fora da escola tem qualquer tipo de deficiência


Para o Fundo da ONU, problema mostra falta de respeito aos direitos e dignidade dos menores

Crianças com deficiência estão entre os grupos mais marginalizados da sociedade.

A afirmação é parte de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, apresentado na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira.

Educação
Segundo o Unicef, a maioria das crianças que convivem com a deficiência não tem acesso à educação e cuidados de saúde, fica sem chances de brincar e adquirir cultura e sofre discriminação como se fossem um “fardo invisível”.

O Fundo da ONU afirmou ainda que ao ter uma deficiência, a criança acaba sendo excluída da sociedade por causa de várias barreiras. Entre elas, a falta de professores treinados, prejuízo, estigmas e incompreensão por parte dos pais, professores e da sociedade.

Menores nesta situação também estão mais propensos à violência, abusos e negligências por parte de adultos e outras crianças.

Vacinas
Apesar de não ter estudos mais precisos sobre os casos de discriminação, o Unicef afirma que muitas crianças não têm acesso a serviços básicos de saúde, como por exemplo vacinas.

Ainda segundo o relatório do Unicef, crianças com deficiência sofrem com preconceito em todos os aspectos. O impacto pode ser desumano para elas fazendo com que direitos básicos sejam negados incluindo o direito à vida.

prómenino

Caso juíza: arma apreendida pela PF foi usada no crime


Laudo confirmou que arma encontrada foi uma das que matou Patrícia Acioli

A arma apreendida por agentes da Polícia Federal na semana passada foi uma das três usadas no assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros em 11 de agosto. O exame de balística feito pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), que comparou balas encontradas na cena do crime e a arma, confirmou a informação.

A arma foi apreendida na comunidade de São José do Operário, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, durante uma operação.

Justiça nega pedido de transferência de acusados

Na segunda-feira (10) a Justiça do Rio negou o pedido do Ministério Público para transferir o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, e o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes, para um presídio federal de segurança máxima. Eles são acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros em 11 de agosto. Os dois estão presos em Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio.
Polícia registra mais de 400 telefonemas entre PMs acusados antes do crime

O juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana, decidiu manter os acusados no Rio até que a defesa dos PMs seja ouvida. Simão também aceitou a denúncia do MP, que acusa 11 policiais militares pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Dez deles também responderão por formação de quadrilha armada.

Na mesma decisão, o juiz decretou a prisão preventiva de todos os envolvidos na morte da magistrada. Simão negou ainda o pedido da defesa de ex-comandante que pediu a transferência de Oliveira para o BEP (Batalhão Prisional Especial). Ele disse que a unidade é frágil e lembrou as recentes fugas de policiais presos.

O tenente-coronel nega participação no crime. A defesa do tenente Lopes ainda não se manifestou sobre a suspeita que recai sobre seu cliente. Dois cabos suspeitos aderiram à delação premiada e admitiram envolvimento no assassinato. O 11º suspeito detido, apontado como o policial que indicou o endereço da juíza ao grupo, também negou participação.

R7

Reynaldo Gianecchini fala pela primeira vez sobre o câncer


"Nunca imaginei que pudesse ter essa doença", diz o ator, que é mais novo integrante do Movimento Contra o Linfoma, campanha da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

O ator Reynaldo Gianecchini fala pela primeira vez em público sobre o câncer no sistema linfático que enfrenta. Em um depoimento gravado no dia 6 de outubro para a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), Gianecchini conta como descobriu a doença. "Comecei a desenvolver umas alergias. Operei de hérnia na virilha, e deu uma infeçcão. Começaram a surgir gânglios na região do pescoço. (...) Tiramos para fazer a biópsia. (...) Depois de um mês veio o diagnóstico", disse. O vídeo começa com o ator afirmando que nunca imaginou que pudesse ter um câncer. "É um diagnóstico que vem, que te assusta. Primeiro porque a gente nunca imagina que pudesse ter isso. Segundo porque é uma doença que tem um estigma lá atrás. As pessoas nem falavam isso", afirmou.

Emocionado, Gianecchini falou do apoio que vem recebendo de amigos, da família e de fãs. "Fui recebendo um amor tão grande das pessoas. E esse amor era tão tocante, acho que fez tão parte do meu crescimento, para buscar essa minha força", disse. O ator mostra que está encarando a doença com muita força. "Acredito que isso possa ser uma dádiva para mim", afirmou dizendo que a doença uniu ainda mais a família e tem lhe ensinado a ser forte.

Além de todo o carinho recebido da família e fãs, Gianecchini diz que outra fonte de força para enfrentar o câncer é convívio com crianças que também lutam contra a doença. "Tem muita criança que tem leucemia. Quando eu vou visitar essas crianças, saio de lá tão forte. Elas têm uma postura tão bonita, um sorriso sempre estampado no rosto."

O Movimento Contra o Linfoma

Em agosto deste ano, o ator Reynaldo Gianecchini recebeu o diagnóstico de linfoma, um tipo de câncer do sistema linfático. Ele nasce da alteração de um tipo de glóbulo branco, chamado linfócito, responsável pela defesa natural do corpo contra infecções. "Tenho linfoma do tipo de célula T, que é um pouco mais complicado. É um câncer bem raro", diz no vídeo.

Após dois meses de tratamento, Gianecchini decidiu gravar o depoimento em vídeo para a Abrale, uma entidade que reúne pacientes da doença.

O ator é o mais novo integrante do Movimento Contra o Linfoma, campanha lançada pela Abrale no mês de setembro. “Fazer parte de uma ação como esta, realizada pela Abrale, é muito gratificante e fortalecedor. Afinal, o objetivo principal é o que mais priorizo no momento: a vida”, disse o ator.

O Movimento conta também com a participação de mais oito artistas: Amandha Lee, Caco Ciocler, Camila Morgado, Drica MoraesMatheus Solano, Marcelo Airoldi, Odilon Wagner, Sarah Oliveira.

Época

Mãe é autuada por infanticídio após descoberta de bebê enterrado


Bebê foi encontrado enterrado em Catolé do Rocha, no Sertão.
Para a Polícia Civil, jovem de 19 anos deu à luz e provocou a morte do filho.


A Polícia Civil de Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, recebeu a confirmação de seus médicos legistas de que o bebê encontrado enterrado em um terreno baldio da cidade na quarta-feira (12) estava vivo quando nasceu. O Núcleo de Medicina Legal (Numol) de Patos analisou o corpo da criança e constatou ainda politraumatismo craniano como provável causa da morte.

De acordo com o delegado Aneilton Castro, a mãe, que tem 19 anos, foi autuada em flagrante pelo crime de infanticídio. Para ele, há indícios de que a jovem teria escondido a gravidez e provocado a morte do filho depois de dar à luz. Ela continua internada em um hospital da cidade, devido a uma forte hemorragia.

O parto teria acontecido na madrugada da quarta-feira. Foi por meio de uma denúncia anônima que a Polícia Militar encontrou o corpo do recém-nascido enterrado em um terreno baldio. Depois que o caso foi descoberto, a irmã da jovem, uma dona de casa de 37 anos, teria ido até o local acompanhada de policiais civis e confessado que enterrou o bebê.

Suspeita de co-participação na morte da criança, a tia materna foi detida, prestou depoimento, pagou fiança e agora responde em liberdade pelo crime de ocultação de cadáver. Apesar de assumir que enterrou o feto, ela defende que não houve intenção de matar porque a irmã teria sofrido um aborto devido a um susto, e o bebê já teria nascido morto.

Vizinhos da jovem disseram à Polícia Civil e à TV Paraíba que a suspeita escondia a gravidez até da família. "Ela negava até à própria mãe. Foi descoberto só ontem porque ela foi para o hospital e os médicos disseram que ela tinha tido uma criança", disse a dona de casa Rosineide da Silva. A Polícia Civil continua as investigações para esclarecer mais detalhes.

G1

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Adolescente usa arma de brinquedo para ameaçar professores de escola em Gravataí


Menino teria sido expulso do colégio recentemente

Portando uma arma de brinquedo, um adolescente de 12 anos ameaçou nesta manhã professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Ramos, em Gravataí, na Região Metropolitana.

O jovem teria sido expulso do colégio recentemente. Por volta das 9h, ele apareceu nos arredores do colégio, tentando amedrontar ex-colegas e docentes.

O adolescente foi apreendido pela Brigada Militar e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia.

ZERO HORA

Aumenta número de crianças com colesterol alto


A cada dez pequenos brasileiros, um sofre com a doença. O problema é resultado de falta de atividade física, herança genética e, principalmente, maus hábitos alimentares.


R7

Vender ou Oferecer Álcool para crianças e adolescentes é CRIME!



Bom-dia Casé, parabéns pelos avanços, pela coragem, seriedade dedicação, sacríficio e esforço do trabalho e as conquistas alcançadas. Tentando ajudar repassando material nos Blogs- Ternura de Deus, Mulher-Potencialidade Revelada visão Bahá'i e Tribuna Escrita , no Twitter, Facebook...

Repassarei esta Postagem hoje para amigos e redes, blogs.

A Comunidade Bahái é uma promotora de uma vida sem alcool, pois adoção de álcool e drogas é totalmente desestimulada l - uma lei espiritual para que se possar viver bem encontrando alegria no viver , aceitando os desafios , provações, perdas sem buscar alento nestas falsas fontes de alegria.

Todos somos convocados a uma vida sem alcool e drogas , e no caso de adoção, as pessoas devem buscar ajuda terapeutica e fortalecer o proósito da vida e como caminhar nas dificuldades sem se volver para este mecanismo , e se livrar das mesmas. Nenhuma atividade comunitária ou festiva se utiliza o alcool. Obrigada. Fiz uma Postagem hoje sobre Dia das Crianças no Blog-Ternura de Deus, e deve estar na minha página ao lado.

Sônia - ao lado de todos que desejam o melhor para as crianças.

Coloquei a tela de pintura, para que possamos estimular nossa criatividade e pintar nossas vidas com as cores da PAZ....colorida, diversa, mas no fundo paenas uma cor a cor da PAZ( quando rodamos todas as cores elas se fundem) Assim devemos ver a divesidade de ações - com um único propósito...Minhas ações são voltdas para Educação para a PAZ- sem pedofilia, sem violencia familiar, sem drogadição.

Um abraço carinhoso.

No Blog tem a poesia ;"MINHAS CORES" - algo especial escrito por uma criança que anseia pela PAZ vivendo em áreas de conflito...... Sônia

Comentário feito no blog de Casé Fortes
Todos Contra a Pedofilia

Explosão em prédio na Praça Tiradentes deixa mortos e feridos


RIO - Uma grande explosão em um prédio que fica na Praça Tiradentes 9 deixou três mortos e 17 feridos na manhã desta quinta-feira. As vítimas foram arremessadas a cerca de 40 metros do local do acidente, que atingiu o Restaurante Filé Carioca, no térreo do edifício Riqueza. Uma das hipóteses para a explosão é vazamento de gás. A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) disse que não distribui gás ao prédio na Praça Tiradentes desde 1961, e seis cilindros de gás industrial, com 45 litros cada, foram encontrados no local. De acordo com Sérgio Simões, comandante dos Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, nenhum estabelecimento no prédio tinha autorização para utilizar cilindros de gás. O comandante acrescentou que o trabalho dos bombeiros no local deve levar de uma semana a dez dias para a retirada de escombros destroços com risco de queda. Simões enfatizou que não há risco de colapso do edifício.

Antes da explosão, funcionários sentiram cheiro de gás e tentaram entrar em contato com o dono do estabelecimento, segundo depoimento prestado pelo jornaleiro Jorge Luiz Rosa Leão na 5ª DP (Centro). Segundo o jornaleiro, três trabalhadores o abordaram, por volta das 5h30m, logo após ele abrir a banca, que fica em frente ao restaurante destruído:

- Como todos chegam cedo, eu conheço bem os funcionários. O chefe de cozinha, Antônio, veio perguntar se eu tinha o telefone do dono do restaurante, mas eu não tinha. Ele deve ter notado algo estranho.

Em seguida, segundo Jorge, outro funcionário, chamado Josemar, comentou que havia um forte cheiro de gás. Minutos antes da explosão, por volta de 7h30m, um terceiro empregado do restaurante foi à banca e comprou um maço de cigarros. Mas, de acordo com o jornaleiro, ele não estava fumando quando voltou para o restaurante.

Os três mortos foram identificados como Mateus Maia Macedo de Andrade, de 19 anos; Josemar, que seria o sushiman; e o chef de cozinha, Severino Antônio. Os feridos foram levados para o Hospital Souza Aguiar, também no Centro, sendo que o quadro de três deles é gravíssimo.

De acordo com o tenente-coronel Amaury Simões do 5°BPM (Praça da Harmonia), o gás pode ter vazado desde a quarta-feira.

- Uma das hipóteses é que um vazamento tenha provocado o acúmulo de gás durante o dia de ontem, quando a loja ficou fechada por causa do feriado. O chefe de cozinha foi o primeiro a chegar e deve ter acendido o interruptor de luz e provocado a explosão - disse.

O presidente em exercício do Crea, Cleyton Vado, informou que representantes do órgão estão colhendo informações no local.

- Um botijão doméstico não provocaria tanta destruição ao explodir. Recebemos informações de que o gás estaria vazando desde a noite de quarta, e isso deve ter formado um bolsão de gás dentro do estabelecimento. Neste caso, foi montada uma verdadeira bomba-relógio e qualquer centelha provocaria a explosão. Bastaria acender uma lâmpada. Sobre a estrutura do edifício, inicialmente avaliamos a estrutura das colunas, que parecem preservadas. Mas ainda trabalhamos com hipóteses. Vamos continuar no local apurando o que provocou a explosão. acreditamos vazamento destes botijões um bolsão de gás e estaria montada uma bomba. ainda estamos apurando - disse.


A CEG informa que foi acionada pelo Corpo de Bombeiros às 7h42m e que desde as 8h está no local por medida de prevenção e segurança.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

'Queria pai e mãe todos os dias', diz menina apontada como 'inadotável'


Aos dez anos e com HIV, menina está fora da fila de adoção.
Especialistas dizem que país tem 32 mil que não podem ser adotadas.


Ela tem dez anos, não conhece os pais, é portadora do HIV e mora em um abrigo no Paraná. Mesmo contra todas as adversidades, a menina V. sonha com um presente ao qual tem direito. “Queria uma mãe e um pai de verdade (...) todos os dias”, conta. A garota é uma das cerca de 32 mil crianças consideradas “inadotáveis” no país. A lei assegura a todas a possibilidade de serem adotadas até os 18 anos desde que tenham sido juridicamente desligadas dos pais biológicos, mas a burocracia impede o exercício desse direito, segundo análise de especialistas.

“Como a destituição [processo que desliga legalmente a criança da família biológica] demora, apenas 5 mil das 37 mil crianças que estão em abrigos do país podem ser adotadas. Hoje, existem 26 mil famílias interessadas em adotar“, afirma Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança e vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da OAB.

Contra o sonho de uma nova família, pesa ainda a expectativa dos futuros pais. Condições impostas por eles eliminam grande parte das cinco mil crianças listadas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). A lista do CNA inclui as crianças que venceram a burocracia e as exigências legais e precisarão de sorte para se encaixar na projeção dos casais candidatos: meninas brancas, com menos de três anos, sem irmãos, deficiências ou HIV.

“As crianças [sob custódia do Estado] são mais meninos, negros e pardos”, explica Alves. Em Curitiba, até 10 de outubro 41 das 73 crianças no CNA eram brancas. Mas, do total, 38 eram meninos e só três tinham menos de cinco anos.

Na Associação Paranaense Alegria de Viver (Apav), em Curitiba, 18 crianças portadoras do vírus HIV estão fora da fila de adoção, segundo o fundador Newton Nascimento Teixeira. A menina V. é soropositivo e mora na Apav desde bebê e nunca teve o nome no CNA por não ter obtido a destituição do poder familiar concluída.

A menina conta que o presente que sempre quis ganhar no Dia das Crianças é uma casa e uma família. “Eu vou sentir saudades dos meus amigos daqui, mas queria que alguém me adotasse. Eu tenho uma madrinha que passa aqui de vez em quando e me leva para a casa dela para dormir. Eu gosto, mas queria uma mãe e um pai de verdade”, conta a menina.

A fundadora do Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis (Monaci), Aristeia Moraes Rau, lembra que, entre os "inadotáveis", há ainda o dilema dos que atingem a maioridade nos abrigos e ficam de fora do processo.

Já na Apav, “além das crianças, nós temos jovens entre 18 e 20 anos que viveram toda a infância na instituição e não tiveram a chance de encontrar novas famílias. O problema desse isolamento não é nem a falta de famílias interessadas e o preconceito. A grande barreira é a demora e a burocracia apresentadas pelo Estado e pela Justiça. Tanto que alguns já completaram a maioridade e já perderam até a esperança de encontrar um novo lar. Mesmo assim, nosso objetivo é inseri-los na fila de adoção e conseguir uma família para cada um”, disse Teixeira.

O jovem Marcos tem 18 anos, vive no abrigo desde os oito e também é soropositivo. “Antes de chegar aqui eu era maltratado em casa e, quando meus pais morreram, a família me trouxe pra cá. Quando eu era mais novo, tinha o sonho de conseguir ser adotado. Hoje não tenho mais esperanças de encontrar uma família, porque acho que será difícil me adaptar, a não ser que seja com uma família que eu já conheça. Meu objetivo agora é continuar meus estudos, fazer medicina e constituir minha família junto com meu irmão, que também mora aqui”, explica o jovem.

“Não entendo por que a burocracia para conseguir a liberação de uma adoção pra uma criança com HIV é tão difícil. Acho que, nesse caso, como as crianças precisam de tratamento, deveriam ter prioridade na fila de adoção. Afinal, além dos medicamentos, elas precisam do apoio e carinho de uma família”, finaliza Teixeira, fundador da Apav.

Segurança
A advogada Izabela Rucker Curi, especialista na área, faz críticas aos excessos da burocracia, mas defende que não se abra mão da segurança jurídica em troca da agilidade na adoção. Segundo ela, a quebra do poder de família (quando já se esgotaram as possiblidades de a criança voltar para a família original) é mesmo uma das partes mais complicadas do processo.

"Para que essa criança vá para uma nova, os vínculos legais com a família antiga têm de ser rompidos. Isso exige muita gente, muita observação, muito estudo jurídico e muitos papéis para documentação. Quando essa etapa fica pronta, quase não há mais tempo, dentro do prazo de dois anos, para que a criança possa conhecer uma nova família", afirma.

“Nossa legislação acerta quando dá valor à prevenção ao rompimento de laços familiares. Importante lembrar que ainda existem no Brasil casos de adoção de menores com a exclusiva intenção de alimentar o tráfico de órgãos, por falta de controle rígido e efetivo nos procedimentos de adoção”, afirma a advogada Izabela Rucker Curi.

G1

Dois bebês são encontrados dentro de carro ao lado do corpo de uma mulher


Jovem foi encontrada morta dentro do veículo, na GO-070, próximo a Goianira.
Junto com o corpo, estavam um bebê de 1 ano e outro recém-nascido.


Uma mulher foi encontrada morta, com um tiro no rosto, na noite de terça-feira (11), dentro de um carro na GO-070, próximo a Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. Os policiais ficaram surpresos quando encontraram dentro do veículo, junto com o corpo, duas crianças, uma de 1 ano e outra recém-nascida.

As duas meninas estavam apenas com fraldas e não sofreram nenhum ferimento aparente. O fato impressionou a polícia: "Elas estavam só de fraldas e naquela hora da noite. Elas estavam dormindo do lado da mãe", conta o sargento da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) Celso Lagares. Os bebês foram socorridos pelos bombeiros e conselheiros tutelares de Goianira.

Testemunhas disseram que o carro estava no local desde as 16h. A polícia suspeita que a vítima fosse menor de idade. De acordo com informações dos policiais, com o corpo, foi encontrada uma declaração assinada no estado do Tocantins por uma pessoa que seria o pai da jovem. O documento, datado de maio deste ano, autorizava a garota a visitar um preso, que seria companheiro dela, na cadeia de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia.

De acordo com a polícia, nenhum documento pessoal foi encontrado no carro e nem no barracão, onde supostamente a jovem morava. Segundo Celso Lagares, a autorização apresentava rasuras e não pode ser considerado com algo original.

Segundo o sargento, o corpo da mulher ainda não foi identificado. O crime deverá ser investigado pela Delegacia de Homicídios de Goiânia.

G1

12 de outubro de 2011 - Dia das Crianças



Deus, por favor proteja todas as crianças do mundo, não as deixe passar fome, nem desamor, nem frio, nem dor...


Maria Célia e Carmen

Inquérito que apura morte de menino em escola de São Caetano do Sul não terá indiciamentos



SÃO PAULO - A delegada Lucy Fernandes, do 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul, no ABC paulista, vai finalizar na próxima sexta-feira o inquérito sobre o caso do menino David Mota Nogueira, de 10 anos, que atirou na professora e se matou em seguida, em uma escola municipal da cidade no mês de setembro. A investigação deve terminar sem que ninguém seja indiciado. A delegada já recebeu os laudos do Instituto de Criminalística (IC) e está finalizando o relatório, que será encaminhado ao Ministério Público.

O indiciamento do pai do garoto, o guarda civil, Milton Nogueira, já foi descartado pela própria delegada. O policial poderia responder por negligência, mas Lucy Fernandes considera que ele já foi suficientemente punido com a morte do filho. À delegada, o pai contou que a arma utilizada pelo menino para atirar na professora e se matar em seguida, um revólver calibre 38, nunca ficava carregava. Ela ficava guardada no alto do guarda-roupa. Naquele dia, estava com balas no tambor porque Milton havia saído com pressa no dia anterior. Ele teve de levar o filho Gleisson ao dentista. O revólver era de uso pessoal do policial, que fazia bicos como segurança.

- Se ele (pai) agiu ou não com negligência, esse pai já está suficientemente punido - disse a delegada.

Ao perceber o sumiço da arma, o pai foi até a escola, chamou os filhos e perguntou se algum deles havia mexido no revólver. Como ambos negaram, o pai foi embora. A tragédia aconteceu mais tarde.

David atirou na professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, que foi atingida por uma bala. Em seguida, David saiu da sala, desceu uma escada e atirou contra a própria cabeça. No momento, cerca de 25 alunos estavam na sala de aula, mas nenhum deles ficou ferido. Houve correria e pânico.

Segundo o secretário municipal de Segurança Pública da cidade, Moacyr Rodrigues, não havia registro de que o menino sofria qualquer tipo de transtorno ou bullying. De acordo com os professores, ele era uma criança tranquila e não tinha problemas de indisciplina.

Os pais também relataram em depoimento à polícia, que o filho era um menino tranquilo, obediente, que tocava bateria nos cultos da igreja presbiteriana, frequentada pela família.

Em seu depoimento à polícia, o irmão de David, Gleisson, de 16 anos, contou que o menino teria dito a ele, duas semanas antes do crime: "se eu morrer, você sentirá minha falta?". O adolescente respondeu que sim, mas não levou o assunto a sério, tampouco comentou com os pais.

Ainda no depoimento, segundo a delegada Lucy Fernandes, familiares - com exceção da observação feita pelo irmão mais velho - disseram nunca ter percebido qualquer alteração no comportamento de David.

Alunos do ensino médio da Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, onde a tragédia aconteceu, fizeram uma homenagem a David quando as aulas foram retomadas. Os estudantes, que chegaram à escola vestindo camisetas brancas debaixo do uniforme, levaram bexigas brancas e flores, rezaram o Pai Nosso e, juntos, entoaram a música "Pais e Filhos", do grupo Legião Urbana.

O Globo

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Afeganistão: sai a guerra dos EUA, entra luta das mulheres


Com retirada das tropas ocidentais do país, elas temem volta da opressão talibã, que pode jogar por terra as conquistas importantes adquiridas na última década

O presidente americano, Barack Obama, afirmou há poucos dias que a guerra no Afeganistão está perto do fim e, ao que tudo indica, o calendário de retirada das tropas do país deve ser cumprido - 33.000 soldados até 2012 -, e seguido por outras potências ocidentais, como Espanha e França, que devem sair até 2014. A partir de então, a segurança da população ficará a cargo de seus próprios militares. E aí, deve começar uma nova luta: a das mulheres afegãs, para manter as conquistas adquiridas desde o início do conflito que derrubou o Talibã (1996-2001) há exatos dez anos. Desde 2001, elas avançaram muito no que se refere a participação política, respeito de seus direitos e educação. Mais de 2,7 milhões de meninas frequentam a escola hoje - realidade bem diferente de outros tempos, quando isso só era possível de forma clandestina. Tais mudanças, porém, apesar de significativas, são frágeis. Um relatório recente da ONG Oxfam aponta que toda essa nova realidade deve ser sacrificada com a saída das tropas ocidentais, em troca de um possível acordo de paz com o antigo regime, que pode determinar o renascimento de uma repressão implacável.

É isso o que temem Louise Hancock, conselheira política e legal da Oxfam no Afeganistão, e Orzala Ashraf Nemat, acadêmica afegã e ativista de longa data. Autoras do documento, elas entrevistaram inúmeras mulheres e concluíram que os ganhos da última década podem ser revertidos. "Elas estão agora sob a ameaça crescente da insegurança que se espalha pelo país", resume Louise ao site de VEJA. Sima Samar, presidente da Comissão Independente Afegã de Direitos Humanos (AIHRC, na sigla em inglês) - que se dedica à defesa e à investigação das violações desses direitos no país -, concorda que a situação atual é muito melhor do que na época em que o Talibã governava o país. "Há 10 anos, as pessoas sequer conheciam os direitos humanos globais. Agora, pelo menos a maioria sabe que eles existem, embora isso não signifique que todos tenham os seus direitos básicos respeitados", destaca ela, que também antevê um retrocesso sem a presença das potências ocidentais. "Infelizmente, com a saída das tropas, a defesa dos direitos humanos, incentivada pelos ocidentais, pode voltar a ser ignorada ou esquecida em troca da chamada 'reconciliação' com o Talibã. Trabalhar com direitos humanos e direitos das mulheres é algo extremamente perigoso em um ambiente conflituoso como o Afeganistão."

Áreas anteriormente consideradas seguras estão ficando perigosas novamente, especialmente no norte, centro e oeste do país. "Sabemos que as mulheres são as mais vulneráveis à insegurança, principalmente no Afeganistão, onde passaram por três décadas de conflito. Torna-se ainda mais difícil para elas deixarem suas casas, frequentar escolas e ir a hospitais", exemplifica Louise. Há também evidências de que, quando grupos armados de oposição controlam uma área, eles restringem especialmente os movimentos das mulheres. Por isso, mesmo que o Talibã tenha declarado que não se opõe à educação das meninas, por exemplo, é difícil acreditar. Apesar de fortes acontecimentos recentes, como o assassinato do ex-presidente Burhanuddin Rabbani, responsável pelas negociações de paz com a milícia fundamentalista islâmica, tudo indica que o diálogo entre os governos americano e afegão com o Talibã será retomado em breve. Nesse contexto, as mulheres sabem que seus direitos podem não ser considerados prioridade.

Direitos humanos - Coincidência ou não, o Prêmio Nobel da Paz deste ano foi entregue a três representantes femininas "pela luta pacífica pela segurança das mulheres e pelo direito de participar nos processos de paz". O trabalho das laureadas em busca de mais espaço e respeito é o mesmo de Sima Samar - que foi indicada e chegou a ser apontada como uma das favoritas para vencer. A comissão de direitos humanos que preside é a primeira da história do Afeganistão. Por meio dela, a ativista ajuda a supervisionar a implementação de programas nacionais de educação sobre os direitos das mulheres, além do monitoramento e da investigação de abusos dos direitos humanos em todo o país. Mas, muito antes disso, ela já se comprometia pessoalmente com a causa afegã. Quando nasceu no Afeganistão, em 1957, parecia que tudo conspirava contra ela: por ser mulher e por fazer parte da mais perseguida minoria do país, chamada Hazara.

No entanto, foram exatamente essas circunstâncias que a levaram a colocar sua vida e liberdade em risco, ao se transformar em uma porta-voz dos "excluídos". Formada em medicina em 1982, na Universidade de Cabul, seu objetivo era transformar a nação. Porém, acabou se mudando para o Paquistão, à procura de seu marido desaparecido durante uma invasão russa ao Afeganistão. Foi lá que ela começou seu trabalho com a educação de afegãs, fundando a organização Shuhada. Entre 2001 e 2002, foi vice-presidente e ministra dos Assuntos das Mulheres para o governo interino do Afeganistão, quando garantiu uma série de cargos políticos para elas. Em 2005, devido à luta incansável, nacional e internacionalmente, foi nomeada Relatora Especial das Nações Unidas sobre a Situação dos Direitos Humanos para o Sudão.

"Sima teve um papel importante na melhoria da situação das mulheres afegãs nos últimos 20 anos, primeiro como ativista, depois como ministra dos assuntos das mulheres, agora como presidente da AIHRC. A comissão é única no Afeganistão, um instrumento independente que monitora os direitos humanos e traz todos os afegãos, inclusive as mulheres, para a atenção do governo e da comunidade internacional. A AIHRC e Sima fazem um trabalho importantíssimo em meio a circunstâncias extremamente difíceis", exalta Louise. Não é à toa que esta não foi sua primeira a indicação ao Nobel da Paz. Sima também recebeu mais de 15 prêmios relacionados à defesa dos direitos humanos. Para ela, a única solução para o problema no Afeganistão é a defesa dos princípios democráticos e os direitos básicos - especialmente das mulheres. "Elas merecem ser tratadas como seres humanos e precisam de proteção", enfatiza.

Veja

Polícia divulga imagens de sequestro de jovem que se salvou com bilhete em papel higiênico


Estudante de Direito foi encontrada no Jardim Rubru, na zona leste da capital

A Polícia Civil divulgou nesta semana as imagens que mostram o momento em que uma estudante de Direito foi sequestrada na zona leste de São Paulo. A jovem ficou mantida em cárcere por nove dias e foi liberta, no último domingo (9), após escrever um bilhete em pedaço de papel higiênico.

Ele foi encontrada em um cativeiro ficava na rua Henrique Montes, nº 42, Jardim Rubru, zona leste de São Paulo. A estudante foi sequestrada na porta da casa dela no bairro do Limão, na zona norte da capital.

A polícia chegou até o cativeiro depois de ser informada do sequestro por uma pessoa que viu um bilhete no quintal da casa onde ela estava.

A vítima foi libertada na noite daquele dia e não apresentava ferimentos. O sequestrador havia pedido resgate para os familiares, mas o valor solicitado não foi divulgado. O caso foi encaminhado para o 50º Distrito Policial (Itaim Paulista).

R7

Sociedade Brasileira de Pediatria lança campanha contra a violência infantil, subnotificada no Brasil



SBP quer conscientizar pediatras e famílias sobre a prevenção da violência infantil, que pode trazer sérios danos ao desenvolvimento das crianças

Às vésperas do Dia das Crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria lança, durante o Congresso Brasileiro de Pediatria, em Salvador, a campanha “Violência é Covardia – crescer sem violência é direito fundamental das crianças e adolescentes”. O problema, que é subnotificado e que não possui dados nacionais confiáveis, é a principal causa de morte de crianças e adolescentes a partir dos cinco anos de idade. “Cerca de 70% dos casos ocorrem dentro das casas, considerados ambientes 'sagrados' – e por isso faltam estimativas que abranjam o território brasileiro”, diz Rachel Niskier Sanchez, coordenadora da campanha. Segundo ela, a primeira causa de violência é a negligência e a segunda é a agressão física.

"No Brasil, temos o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos e o SIPIA, que é o sistema de informação para a infância e adolescência. Nenhum dos dois representa a magnitude do problema", diz Sanchez.

A ideia da campanha, segundo ela, é mostrar que é possível educar sem violência, evitando que a agressão seja uma forma legítima de solução de conflitos. Crescer em um ambiente violento e sofrendo maus tratos pode trazer consequências ao desenvolvimento e aprendizado das crianças, que são incapazes de se defender. Além disso, quem sofre violência pode apresentar maior índice de depressão, comportamento violento, tentativa de suicídio e distúrbios do sono. Entre os mais vulneráveis, estão crianças que têm pais desempregados, alcoólatras e dependentes de drogas ilícitas. Aquelas com deficiências mentais ou físicas também são mais suscetíveis a sofrer agressões.

Os sinais podem ser invisíveis para quem não está atento, explica Sanchez. Eles podem vir com queixas de falta de apetite, tristeza, problemas para dormir. Quando os sinais são aparentes, as crianças apresentam hematomas, histórico de ossos quebrados, queimaduras, fraturas de crânio, entre outros sintomas. "A campanha tenta trazer para a agenda do pediatra um olhar perceptivo e atento para os casos. Infelizmente, ainda é comum que um menino violentado passe por médicos e enfermeiros sem que a causa de determinada queixa seja identificada", diz.

Em determinados casos, é preciso que o médico peça ao acompanhante para sair do consultório e abordar a criança. Quem souber de algum caso de abuso, pode denunciar para o número 100 — a notificação pode ser anônima. "A prevenção começa no pré-natal, quando o pediatra olha a paciente no olho e dá a atenção que ela precisa. E se prolonga por toda a vida."

Crianças com deficiência sofrem maus tratos. E ninguém sabe
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Fernandes Figueira, referência em doenças genéticas da FioCruz, sugere que crianças com deficiência também são vítimas de violência – mas recebem pouco ou nenhum amparo. Uma análise feita a partir de um total de 8.000 notificações, de oito Conselhos Tutelares do Rio de Janeiro, mostrou que apenas 3% são relacionadas a crianças com deficiência. "Essas crianças que são ainda mais vulneráveis são também invisíveis aos olhos de quem pode ajudá-las", diz Rachel Niskier Sanchez, autora do estudo.

Os dados foram coletados entre janeiro e dezembro de 2009. Segundo Sanchez, este é um estudo pioneiro, já que não constam estudos parecidos na literatura internacional. Os resultados preliminares serão apresentados durante o Congresso Brasileiro de Pediatria e deverão ser publicados no início do próximo ano. Na amostra, foram consideradas deficientes crianças com incapacidade física e mental, além de pequenos com distúrbios do comportamento, como crianças com transtorno de déficit de atenção (TDAH)

Tipos de violência infantil:

SÍNDROME DE MUNCHAUSEN
Quando a criança é trazida para cuidados médicos devido a sintomas inventados ou sinais provocados por seus responsáveis. A partir disso, ela é submetida a exames, uso de medicamentos, sofrendo consequências físicas e psicológicas.

ABUSO SEXUAL
É todo ato sexual em que o agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou o adolescente. Pode ser induzido, influenciado ou forçado.

MAUS TRATOS PSICOLÓGICOS
Englobam rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição exageradas. Pela falta de evidências, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.

NEGLIGÊNCIA
Omissão do responsável em fornecer cuidados básicos e todos os elementos necessários para o desenvolvimento da criança.

Fonte: Guia de Atuação Frente aos Maus Tratos da Sociedade Brasileira de Pediatria

Veja

Crianças assassinadas em vida, lentamente, por um gesto que não aconteceu.


Há uma outra fome que também mata. É nela que o pediatra Lauro Monteiro pensou quando criou o concurso de fotografias do Observatório da Infância. Ao desafiar os fotógrafos de todo o país a captar algo tão intangível quanto a falta de afeto vivida por uma criança, ele queria denunciar a mais invisível das violências. As onze imagens selecionadas desvelam as cenas cotidianas que preferimos ignorar. São pequenos corpos que não são tocados, olhares que não encontram nenhum outro para saber que existem. Crianças assassinadas em vida, lentamente, por um gesto que não aconteceu.

É para essa brutalidade que só deixa hematomas na alma que essas fotos nos levam. Não apenas ao desamparo da infância miserável, dos meninos e meninas de rua. Mas também à solidão das crianças dentro dos lares de classe média, que choram não pelo último lançamento da indústria de brinquedos, mas por um afago que mostre a elas o contorno de seus pequenos corpos. E que um dia estancam o soluço no peito porque ninguém as escuta. Desistem. É essa a indigência que gera subnutridos de espírito, adultos partidos pelas ruas do mundo. Mutilados na infância do invisível essencial.

Lauro Monteiro criou o Observatório da Infância há pouco mais de um ano para trocar informações sobre os direitos de crianças e adolescentes. E o concurso de fotografias para estimular um olhar mais sensível e menos óbvio. Foram 90 inscrições e 266 imagens.

O resultado do concurso, porém, já aconteceu. Não há dor maior que a da invisibilidade. É no olhar do outro que nos reconhecemos, é ele o princípio do afeto. Ao desafiar fotógrafos no país inteiro a captar uma fome que não se mede em calorias, o médico conseguiu sua primeira vitória. A que dezenas de crianças recebessem, talvez pela primeira vez, o seu primeiro afago.

Educativa FM

Negada indenização por falta de afeto


A 7ª Câmara Cível do TJRS negou pedido de indenização por danos morais para filha que foi abandonada pela mãe biológica e criada pela sua tia materna, que no registro de nascimento constou como sua mãe. Quando a autora da ação descobriu que sua mãe era na verdade sua tia, saiu de casa e pediu reparação por danos morais na Justiça, pela falta de cuidados atenção com que teria sido criada.

No 1º Grau foi negado o pedido. A decisão foi confirmada pelo TJRS, sob o argumento de que a falta de carinho, de afeto, de amizade ou de atenções que denotem o amor de pai ou de mãe, é fato lamentável, mas não constitui, em si, violação de direito algum.

Caso
A mãe biológica da autora a deixou com sua irmã por não ter condições de sustentar todos os filhos. Aos dois anos de idade, a criança foi deixada com a tia materna. O nome da tia constou no registro de nascimento da menina porque a mãe biológica, que não sabia ler, apresentou a certidão de nascimento da irmã para realizar o ato registral.

Quando a autora da ação descobriu o caso, decidiu sair de casa. E resolveu processar sua mãe, que na verdade era sua tia, pela falta de cuidados que uma mãe deve ter com o seu filho.

No pedido de indenização por danos morais, na Justiça, a autora alega que sofreu angústia e solidão, em razão do abandono, além de não conhecer o pai. Ressaltou a negligência de sua tia materna nos cuidados de mãe.

Sentença
O Juiz de Direito Carlos Frederico Finger, da 3ª Vara Cível da Comarca de Caxias do Sul, considerou o pedido improcedente. Segundo o magistrado, as provas testemunhais comprovaram que a autora da ação sempre foi tratada como sobrinha pela ré, e não como filha.

Todos os elementos coletados evidenciam que a demandada é tia da autora, e não sua mãe. O registro de nascimento em seu nome foi evidentemente lavrado de forma equivocada. Inexistindo a relação parental entre as partes e não tendo sido demonstrado que a requerida abandonara ou desprezara a requerente, descurando dos seus deveres de mãe, não pode ela ser responsabilizada pelos danos extrapatrimoniais invocados pela requerente, afirmou o juiz.

Houve recurso da decisão.

Apelação
Na 7ª Câmara Cível do TJRS, o recurso teve como relator o Desembargador Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves. A decisão de 1º Grau foi mantida.

Segundo o magistrado, o mero distanciamento afetivo entre pais e filhos não constitui, por si, situação capaz de gerar dano moral, nem implica ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana, pois constitui antes um fato da vida.

Em seu relatório, o Desembargador também ressaltou que o afeto é conquista e reclama reciprocidade, não sendo possível compelir uma pessoa a amar outra. E o amor não pode ser imposto, nem entre os genitores, nem entre pais e filhos. E muito menos, no caso sub judice, pois a autora é sobrinha da ré.

Considerou, por fim, que o sofrimento experimentado não decorreu de qualquer conduta negligente e irresponsável da tia, mas das atitudes da mãe biológica, que a registrou como filha da irmã e entregou a criança para que outra pessoa cuidasse.

Participaram do julgamento, votando com relator, os Desembargadores André Luiz Planella Villarinho e Jorge Luís Dall'Agnol.

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

Revista Jus Vigilantibus

Episódio 5 - Não abandone os animais



Blog TemporadaFora

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PMs envolvidos no assassinato de juíza em Niterói são denunciados por homicídio triplamente qualificado


RIO - O procurador geral da Justiça do Rio, Cláudio Lopes, anunciou, nesta segunda-feira, que os 11 policiais militares envolvidos no assassinato da juíza Patrícia Acioli em 11 de agosto passado foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada. O Ministério Público estadual pediu ainda a transferência do ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) coronel Claudio Luiz Oliveira e do tenente Daniel Benitez para um presídio federal fora do Rio. O MP pede ainda que ambos sejam colocados imediatamente em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). A instituição divulgou, no fim da tarde, um organograma da quadrilha.

Segundo o procurador geral, a iniciativa de pedir a transferência tem como objetivo evitar que os dois responsáveis pelo plano de execução da juíza interfiram ameaçando testemunhas no desenrolar do processo. O procurador Cláudio Lopes classificou o grupo como "verdadeiros bandidos travestidos de policiais, que atuavam em extorsões, assassinatos e uma série de crimes em São Gonçalo".

Na sexta-feira, a Justiça determinou a prisão preventiva de sete policiais militares que respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Os PMs Hayrton de Mattos Ferreira, Alex Ribeiro Pereira, Jefferson de Araújo Miranda, Carlos David Silva Pinto, Flávio Cabral Bastos, Charles de Azevedo Tavares e Alexandre Quintanilha dos Santos são acusados de homicídio em autos de resistência - quando há mortes de suspeitos em confornto com a polícia.

O juiz Fábio Uchôa também determinou a suspensão do exercício da função pública dos policiais e a entrega das armas dos PMs Milton Marques da Silva, Alan Moreira Cardozo, Roberto Dias Toledo, Marcio Alexandre Xerem, Macdowel Leite da Fonseca e Marcelo Vieira Lima. Os policiais Luiz Cláudio dos Santos, Jefferson da Silva Almeida, Claudio Germano da Silva, Henry dos Santos Bueri também deverão receber uma suspensão funcional, para evitar a prática de novos crimes. Entretanto, Uchôa indeferiu os pedidos de suspensão do exercício da função de Ricardo Mariano da Rocha, Eduardo Augusto Fernando de Souza, Maury Bustamante Correia, Rondineli José dos Santos da Silva, Marcelo Barreto França, Jean Carlos Andrade Couto, Genilson Saraiva. Segundo ele, os réus respondem a apenas a um processo relativo a autos de resistência.

A decisão será encaminhada ao Comandante Geral da PM, a fim de que adote todas as medidas que se fizerem necessárias. Para o juiz, Patrícia Acioli e o Ministério Público iniciaram uma verdadeira "cruzada moralizadora" na região, a fim de apurar e punir eventuais crimes de homicídios praticados por policiais militares:

"Tanto isso é verdade que, a partir da deflagração dessas ações, policiais do 7º BPM que respondiam a uma ação penal neste Juízo, igualmente proveniente de um 'auto de resistência', teriam engendrado um plano, visando a morte da magistrada Patrícia, a fim de impedir que continuassem seu trabalho, o que, infelizmente, veio a se confirmar em agosto último passado", destacou Uchôa, segundo nota enviada pelo Tribunal de Justiça.

A prisão em 24 de janeiro passado de um major, um dos principais colaboradores do coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, foi o estopim para que o grupo de 11 policiais decretasse a execução da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. O major e outros cinco PMs foram acusados de assassinar George da Conceição Silvestre em outubro de 2010 e de forjar um auto de resistência (morte de suspeito em confronto com a polícia) para esconder o crime. O caso já evidenciava uma associação criminosa entre policiais dos batalhões de Niterói e São Gonçalo. Dos seis envolvidos naquele crime, pelo menos dois tinham acabado de ser transferidos do batalhão de Niterói para o de São Gonçalo.

Segundo reportagem do GLOBO, publicada na sexta-feira , um ódio nutrido por 22 anos, que começou no dia 3 de setembro de 1989 no estádio do Maracanã durante uma partida de futebol entre o Brasil e o Chile , "foi a principal causa da morte da juíza Patrícia Acioli". A conclusão é do comissário José Carlos Guimarães, chefe da investigação da Divisão de Homicídios (DH), num relatório que aponta o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) e do 22º BPM (Maré), como o mentor do assassinato.

Naquele disputado jogo pelas eliminatórias da Copa do Mundo da Itália, uma confusão na arquibancada levou a então defensora pública Patrícia Acioli e o então tenente Cláudio Luiz Oliveira a uma violenta discussão. O fato foi parar na 18ª DP (Praça da Bandeira) e o rancor permaneceu, ainda segundo o investigador da DH, até o assassinato da juíza. O documento de 30 páginas, com um resumo de toda a investigação, já foi entregue ao Ministério Público estadual, que tem até segunda-feira para apresentar a denúncia.

Pelas conclusões da polícia, não há dúvida que os dez policiais militares comandados pelo tenente Daniel Benitez, que chefiava o Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM, agiram a mando do tenente-coronel Cláudio. Benitez era uma espécie de "pupilo" do comandante e foi quem organizou a execução. Uma das provas para o contado estreito e constante entre o tenente e o tenente-coronel é o número de ligações telefônicas que um fez para o outro. O tenente-coronel ligou 170 vezes para Benitez entre os dias 18 de junho e 13 de agosto (dois dias depois da morte da juíza) deste ano. Já o tenente falou 237 vezes com o ex-comandante de São Gonçalo entre maio e o dia 13 de agosto deste ano.

Ainda segundo a conclusão da polícia, o tenente-coronel "é um dos oficiais mais arrogantes da Polícia Militar", "amigo pessoal do ex-comandante da PM, coronel Mário Sérgio", e que costumava punir toda a tropa perfilando os militares sob chuva no pátio do batalhão de São Gonçalo. Para os policiais da DH, o plano de matar a juíza ganhou força este ano depois das prisões - por ordem de Patrícia Acioli - de policiais da P-2 (serviço de inteligência) do 7º BPM acusados de homicídio e de um boato: a juíza investigava o tenente-coronel e pretendia prendê-lo.

O Globo

Mundo precisa de 2 milhões de professores para atingir Metas do Milênio


A Unesco comemora, nesta quarta-feira, o Dia Mundial dos Professores fazendo um alerta sobre a escassez de profissionais.

De acordo com a agência da ONU, para atingir as Metas do Milênio sobre educação universal, serão precisos mais 2 milhões de docentes nas salas de aula de todo o mundo.

Escolas Primárias
Este ano, o Dia tem como tema: “Professores por Igualdade de Gênero”. Segundo a Unesco, em escolas primárias, mais de seis em cada 10 docentes são mulheres. Em alguns países este número pode chegar a 90%.

Para a diretora-geral da agência Irina Bokova, é preciso formular políticas que capacitem mulheres e homens para o ensino primário.

Em comunicado, a Unesco afirmou que a escassez não ocorre somente nos países em desenvolvimento, mas também em nações desenvolvidas como Estados Unidos, Espanha, Itália e Suécia.

O caso mais grave de falta de mestres é o da África Subsaariana, que demanda mais de 1 milhão de profissionais. Em seguida vem os países árabes com falta de 243 mil professores. A América Latina concentra apenas 11% da escassez total de docentes.

As estimativas da Unesco, no entanto, não levam em conta professores que estejam fora do trabalho por causa de licença médica ou mudança na carreira. Se forem analisados estes casos, o número subiria para mais de 6 milhões entre 2009 e 2015.

prómenino

MP tenta impedir maus-tratos a cães pela UEM


Animais são utilizados pelo curso de Odontologia para experimentos

A Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Fundações e Terceiro Setor de Maringá apresentou na sexta-feira ação civil pública ambiental, com pedido de liminar, contra a Universidade Estadual de Maringá para suspender a utilização de cães para experimentos e outros procedimentos clínicos pelo curso de Odontologia.

O Ministério Público do Paraná sustenta que os animais, cães da raça beagle, são mantidos em condições precárias de higiene no Biotério Central da UEM e utilizados em experimentos odontológicos dolorosos, sem anestesia adequada. As irregularidades são confirmadas por laudo do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PR). O caso chegou ao MP-PR através de abaixo-assinado com cerca de 6 mil assinaturas. O responsável pela ação é o promotor de Justiça José Lafaieti Barbosa Tourinho. Os cães são sacrificados com overdose de anestésico, (as carcaças são incineradas).

Como resume a Promotoria na ação, “a situação de maus-tratos aos animais é evidente, eis que o biotério não apresenta condições satisfatórias de higienização, os cães estão vulneráveis a condições climáticas (frio) e submetidos a uma superfície imprópria (dura e áspera); há medicamentos vencidos (alguns há quase 10 anos), reutilização de agulhas e seringas contaminadas, potencialmente causadoras de abscessos e dor; sofrem intenso estresse, com alterações comportamentais e físicas; o protocolo de eutanásia em ao menos um dos procedimentos se mostrou absolutamente inadequado, além de a anestesia geral ser realizada por leigo, em afronta ao artigo 47 da Lei de Contravenções Penais (Dec.-Lei 3688/41), podendo os animais sentir dor”.

De acordo com declarações da responsável pelo Departamento de Odontologia da UEM e incluídas na ação, os cães beagle estão sendo utilizados “porque é uma raça cujos tecidos e respostas teciduais são amplamente conhecidos pelos pesquisadores e semelhantes aos dos seres humanos”. No entanto, o Ministério Público argumenta que há métodos alternativos à experimentação animal, podendo-se citar os dados epidemiológicos e os testes em voluntários, com resultados mais eficazes do que os experimentos feitos em animais não humanos e que não causam o sofrimento e a morte.

Liminarmente, o MP-PR requer “a imediata suspensão de utilização de cães (da raça beagle e qualquer outro) e bem assim de qualquer animal, nos protocolos mencionados, em trâmite e em outras pesquisas levadas a efeito ou futuras pelo Departamento de Odontologia da UEM, devendo aquela entidade abster-se de manter cães no Biotério Central”. A Promotoria defende a disponibilização dos animais a entidades protetoras dos animais ou a pessoas idôneas que deverão se responsabilizar por suas guardas, conforme sugerido pelo CRMV-PR.

No mérito, pretende-se que o Departamento de Odontologia da universidade não utilize mais animais em procedimentos que causem “lesões físicas, dor, sofrimento ou morte, ainda que anestesiados, seja em 2011 ou nos anos vindouros” e que a UEM se abstenha de “criar cães de qualquer raça ou sem raça identificada ou de apanhá-los e mantê-los com a sua liberdade cerceada em seu Biotério Central, que se apresentou absolutamente inadequado para o bem-estar animal.”

Jornale

Austrália desrespeita direitos humanos de aborígenes, diz Anistia


O secretário-geral da Anistia Internacional, Salil Shetty, acusou o governo da Austrália de desrespeitar os direitos humanos de aborígenes que vivem em algumas comunidades rurais mais afastadas.

Shetty visitou assentamentos indígenas no deserto da região central do país e afirmou que o governo australiano deveria ser alvo de constrangimento frente à comunidade internacional para que fosse obrigado a tomar providências para melhorar as condições de vida na região.

O secretário-geral da Anistia disse que ficou estarrecido com as péssimas condições de habitação e com a pobreza que observou entre os aborígenes.

O governo da Austrália afirmou que tem como prioridade enfrentar os problemas das comunidades de aborígenes.

BBC Brasil

Mulher sequestrada pede ajuda em bilhete em papel higiênico


Uma mulher que era mantida refém foi resgatada do cativeiro na noite de ontem (9) após escrever um bilhete em um pedaço de papel higiênico na região do Jardim Lourdes, na zona leste de São Paulo. Um suspeito foi preso.

Segundo a polícia, a vítima tinha sido sequestrada havia cerca de dez dias. No cativeiro, localizado na rua Henrique Montes, ela escreveu um bilhete em que dizia que estava com medo e pedia para que a polícia fosse acionada.

A polícia foi comunicada ontem sobre o bilhete. Policiais então localizaram o cativeiro e libertaram a mulher sem ferimentos. Um homem vigiava o local no momento em que a polícia chegou, e foi preso.

O suspeito foi encaminhado para o 50º DP (Itaim Paulista), onde permanecia na manhã desta segunda-feira. A polícia ainda investiga quem são os demais envolvidos no crime.

Folha OnLine

Dia Mundial da Saúde Mental é lembrado nesta segunda-feira (10)


OMS pede mais investimentos para tratar doenças mentais

No Dia Mundial da Saúde Mental, lembrado nesta segunda-feira (10), a OMS (Organização Mundial da Saúde) cobrou mais investimentos em serviços de prevenção e no tratamento de doenças mentais, neurológicas e de distúrbios associados ao uso de drogas e outras substâncias.

De acordo com o órgão, a falta de recursos financeiros e de profissionais capacitados é ainda mais grave em países de baixa e média renda – a maioria deles destina menos de 2% do orçamento para a área de saúde mental.

Outro alerta é que muitos países contam com menos de um especialista em saúde mental para cada 1 milhão de habitantes, enquanto uma parte considerável dos recursos alocados no setor são destinados apenas a hospitais psiquiátricos e não a serviços oferecidos, por exemplo, na saúde primária.

– Precisamos aumentar o investimento em saúde mental e destinar os recursos disponíveis para formas mais eficazes e mais humanitárias de serviços.

A estimativa é que mais de 450 milhões de pessoas sofram de distúrbios mentais em todo o mundo.

Na semana passada, durante reunião do CNS (Conselho Nacional de Saúde), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou os avanços obtidos no Brasil por meio da reforma psiquiátrica, instituída por lei em 2001. Segundo ele, a quantidade de procedimentos ambulatoriais em saúde mental passou de 423 mil em 2002 para 21 milhões no ano passado.

Em junho de 2010, a Agência Brasil publicou a reportagem especial Retratos da Loucura. Em visitas a sete cidades brasileiras, a equipe procurou detectar os estágios em que as mudanças propostas pelo governo na área de saúde mental se encontravam.

Imagens de penitenciária mostram presos sendo espancados no RS


Detentos por tráfico, drogas e estupro foram sentenciados pelos presos.
Preso suspeito de pedofilia morreu; caso ocorreu em maio, diz governo.


Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, câmeras de segurança de um presídio flagraram o que ocorre quando chegam para cumprir pena em uma penitenciária de segurança máxima da cidade.

As imagens mostram dois presos sendo espancados. Um deles também foi esfaqueado e morreu.

Presos por tráfico de drogas, roubo e estupro eles foram sentenciados a morte pelos próprios presos, que se reuniram em uma galeria para tomar a decisão. A acusação é que um deles seria pedófilo.

A Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul investiga o presídio.

A assessoria da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) do estado informou que o caso ocorreu em maio e que, logo após as agressões, 40 detentos foram transferidos da unidade por envolvimento nas agressões. Uma investigação ainda é realizada pela Polícia Civil e, segundo a Susepe, a divulgação das imagens do caso ocorreu agora por autorização judicial.

G1

EU NÃO POSSO ACREDITAR !!!!

Pois ela tá aí de volta, e com cargo no governo do Rio.
Esta é a prova mais evidente de que o crime compensa.

Obs: A CEDAE - Cia de Águas e Esgoto, pertence ao Governo do PMDB do Estado do Rio de Janeiro!

Gente, é inacreditável e vergonhoso esse nosso (?) Brasil.
Tantos procurando postos de trabalho, e uma delinquente comprovada, que foi condenada e presa como autora de uma das maiores roubalheiras do Brasil na época (hoje estaria somente no final da relação...) é nomeada ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA de uma entidade autárquica do governo do Estado do Rio de Janeiro!

Não há mais a mínima vergonha na cara ou respeito com a opinião pública!

A notícia:
Fraudadora condenada sai da cadeia durante o dia e é nomeada assessora de órgão público do governo do Estado do Rio!

Pasmem! Jorgina de Freitas a maior FRAUDADORA do INSS já identificada, foi nomeada ASSESSORA do Presidente da CEDAE, Wagner Victer.

Inacreditável !
Essa "senhora" é a maior fraudadora da Previdência Social que o Brasil já conheceu.
Trata-se da ex-procuradora do INSS, Jorgina de Freitas, que em 1992, foi condenada junto com o juiz Nestor José Nascimento e o advogado Ilson Escóssia por fraudes que desviaram R$ 310 milhões do INSS.
Posteriormente, Jorgina foi condenada a devolver aos cofres públicos
R$ 200 milhões (sobre os R$110 milhões faltantes, não se falou mais...).

Ela fugiu do Brasil e foi presa na Costa Rica em 1997.

Agora, embora continue cumprindo a pena, Jorgina de Freitas passou ao regime semi-aberto, porque conseguiu um emprego. Adivinhem onde?
Foi contratada pela CEDAE como assessora do presidente da empresa,
Wagner Victer.

Acreditem se quiserem!

Com certeza ela esta recebendo uma recompensa por não ter entregue toda a quadrilha. Só pode ser!

É obrigatória uma justificatica do Sr. Wagner Victer e do Governador.

BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS.... E DE PULHAS TAMBÉM !!!

É óbvio que ela não se beneficiou sozinha com as fraudes !!! É óbvio também que os homens públicos que foram seus “sócios” agora prestem-lhe socorro.

Informação recebida por e-mail

domingo, 9 de outubro de 2011

Milhares de pessoas participam de passeata do orgulho LGBT no Rio


Rio – Milhares de pessoas participaram neste domingo, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, da 16ª Parada do Orgulho LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis). Quinze trios elétricos animaram os participantes, que aproveitaram a passeata deste ano para pedir um combate mais efetivo à violência contra os homossexuais.

Segundo Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, organização não governamental que promove a parada, o tema deste ano - Somos Todos Iguais Perante a Paz: Toda Forma de Violência Deve Ser Crime - tem por objetivo pressionar o Congresso Nacional a aprovar leis contra a homofobia.

“O Congresso Nacional até hoje não aprovou nenhuma lei que torne crime a homofobia, como existe uma lei que pune o racismo. É uma questão crucial essa lei ser aprovada, tendo em vista que, a cada dois dias, um homossexual é assassinado no Brasil e o índice de assassinatos vem aumentando anualmente”, disse.

O analista financeiro Geraldo Furtuoso veio de São Paulo especialmente para a parada carioca. Segundo ele, é a terceira vez que participa da passeata.

“Tem que haver medidas muito severas quanto a isso. Em São Paulo, a cada 15 dias, há um crime de homofobia. Se não criarem uma lei que puna o agressor, ele vai continuar fazendo isso. É um absurdo”.

Elizabeth Procópio participa da parada LGBT há sete anos. “Eu participo mais para apoiar, para ajudar a combater a homofobia, a violência contra os homossexuais. Tenho familiares e amigos que são gays. Acho interessante a sociedade se reunir e participar. Acho que, no século 21, não cabe mais preconceito”, disse.

As informações são da Agência Brasil

O DIA ONLINE

Confira revelações do julgamento do médico de Michael Jackson



Sentença do caso que mobiliza as atenções dos EUA e do mundo deve sair em até três semanas

Leite. Como uma criança, Michael Jackson pedia para tomar leite antes de dormir ao seu médico pessoal, Conrad Murray. O que parece um pedido inocente é, porém, a causa da morte do cantor, em 2009, e o ponto central de debate no caso: o líquido era, na verdade, um potente anestésico chamado propofol.

O médico está sendo julgado em Los Angeles, na Califórnia, por homicídio culposo (sem intenção de matar), em um drama de tribunal que mobiliza as atenções dos EUA e do mundo. Até agora, foram divulgadas, por exemplo, gravações em áudio que mostram um artista debilitado pelos medicamentos e novas imagens do dia em que o cantor morreu. Indícios que, em geral, depõem contra o médico.

Em um tom infantil, quase como um lento murmúrio, os áudios do celular de Murray na manhã de 10 de maio de 2009 mostram o ícone do pop entre o delírio e o sonho — como se estivesse dopado. “Meus shows estão aí para ajudar minhas crianças (...) Eu as amo porque não tive infância”, diz a gravação reproduzida na Suprema Corte de Los Angeles, na última quarta-feira. Jackson fantasiava sobre a construção de um hospital que levaria o seu nome e teria um cinema, pois “as crianças ficam doentes porque ficam deprimidas”. O cantor se ressentia do fato de o sucesso precoce ter lhe roubado a infância.

Embora estivesse falido, o astro projetava que o dinheiro viria da turnê europeia — já em fase de ensaios —, que preparava na época. Um show que, na megalomania de seu delírio, levaria as pessoas a dizer: “Impressionante, é o maior artista do mundo”. Michael Jackson morreria seis semanas depois.

Outro momento tenso — e chocante — foi quando o promotor David Walgren exibiu uma foto do corpo de Jackson na maca do hospital na noite em que faleceu (abaixo) — dia 25 de junho de 2009. De boca aberta, com os olhos fechados, era a representação do final trágico do ídolo pop. A intenção da promotoria era comparar com outra foto, tirada no dia anterior, em que o cantor aparece vivo e bem disposto, para incutir no júri a tese da acusação — morte por negligência médica. Um momento duplamente sentido pela família Jackson, que se abraçou quando as imagens foram mostradas.

Com um salário de US$ 150 mil (R$ 235 mil) por mês, Murray havia sido contratado por meio da produção da empresa responsável pela turnê para cuidar de um paciente usuário de diversos remédios. Ele se declarou inocente, afirmando que Michael injetou o anestésico em si próprio quando ele saiu da sala por um breve momento. A causa da morte, atesta a autópsia, foi justamente uma overdose do propofol.

Zero Hora

MPT prevê indenização a funcionários ilegais em fazenda de político no ES


22 trabalhadores foram flagrados em condições degradantes, em Brejetuba. Propriedade pertence ao grupo Itapemirim, do deputado federal Camilo Cola.

A fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT) definiu, nesta sexta-feira (7), que os 22 trabalhadores que foram resgatados do complexo Agropecuário Pindobas, em Brejetuba, vão receber R$ 130 mil referentes a salários e direitos trabalhistas. A propriedade pertence ao grupo Itapemirim, do empresário e deputado federal Camilo Cola.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, a quantidade que cada um receberá vai variar de acordo com o tempo de trabalho, já que alguns funcionários atuavam há dois anos e outros há dois meses. O grupo foi resgatado na última quinta-feira (6), durante uma operação policial. Os trabalhadores viviam em um sobrado velho, em condições degradantes de trabalho. Um deles estava com pneumonia e não tinha acesso a cuidados médicos.

Os trabalhadores são do interior de Minas Gerais e devem voltar para casa na segunda-feira (10). Até lá, todos vão ficar hospedados em um hotel em Brejetuba.

Entenda o caso
Vinte e dois trabalhadores rurais empregados de uma empresa terceirizada do Complexo Agropecuário Pindobas, pertencente ao deputado federal Camilo Cola, foram encontradas em condições degradantes de trabalho em uma fazenda de Brejetuba, na região Serrana do estado, na manhã desta quinta-feira (6). A fiscalização foi deflagrada pelo Ministério do Trabalho do Espírito Santo, Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo e Polícia Federal,

Segundo o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Rodrigo de Carvalho, os trabalhadores moravam em uma área alugada, vizinha à propriedade Pindobas. Para ele, a situação é corriqueira pelo país. "É muito comum fazendeiros alugarem um espaço próximo às grandes fazendas para colocar os trabalhadores lá, e tentar burlar a fiscalização", afirma. Nenhuma pessoa responsável pelo local foi encontrada na operação, e ninguém foi preso. O Ministério Público do Trabalho afirmou que vai investigar o caso e que os trabalhadores deverão ser retirados da fazenda.

O empresário foi procurado pelo G1, mas a assessoria do Grupo Itapemirim, pertencente ao deputado, informou que ele não falará à imprensa enquanto o caso não for devidamente apurado. Em nota, a empresa informou que o grupo de funcionários, supostamente submetidos a condições irregulares de trabalho, são contratados de uma empresa terceirizada. O Complexo Agropecuário Pindobas já determinou a imediata suspensão do contrato com a empresa e está apurando essas supostas condições irregulares.

Segundo o procurador do trabalho do Ministério Público do Trabalho Djailson Rocha, a situação é sub-humana."É inconcebível que no século XXI existam pessoas trabalhando nestas condições, que não são humanas", disse.

Trabalho
Segundo a fiscalização, o local em que os 22 trabalhadores foram encontrados é um espaço alugado ao lado da fazenda Pindobas 4, de produção madereira, de propriedade de Camilo Cola. De acordo com o relato dos funcionários, eles não possuem vínculo empregatício e chegam a ficar até 45 dias sem receber. Os trabalhadores vieram do município de Ipanema, em Minas Gerais, e chegaram a Brejetuba por um intermediário de mão-de-obra, conhecido no meio rural como "gato".

Na fazenda, os fiscais disseram que os trabalhadores que realizavam atividades braçais estavam sujeitos a falta de água potável, vivendo com esgoto a céu aberto, sem eletricidade, com pouco espaço para descanso, mofo e infiltração. Colchões, roupas, comidas e remédios ficam misturados no mesmo espaço.

Leia a nota na íntegra
Em relação à operação da Polícia Federal e Delegacia Regional do Trabalho, realizada hoje, o Complexo Agropecuário Pindobas esclarece que o grupo de funcionários, supostamente submetidos a condições irregulares de trabalho, são contratados da empresa Cute Empreiteira Ltda, pertencente a terceiros, formalmente constituída e especializada na sua área de serviços.


De todo modo, o Complexo Agropecuário Pindobas já determinou a imediata suspensão do contrato com a referida empresa e está apurando essas supostas condições irregulares.

Caso se confirmem essas irregularidades tal relação contratual será imediatamente rescindida, sem prejuízo de eventuais medidas judiciais que o Complexo Agropecuário Pindobas venha a adotar para resguardar sua imagem pública.

O Complexo Agropecuário Pindobas reafirma que cumpre integralmente todas as suas obrigações legais e que está ao dispor das autoridades para os esclarecimentos que forem necessários.

G1
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